O MOVIMENTO

O MATRIMÔNIO É A MELHOR GARANTIA PARA O AMOR, É O LUGAR NATURAL DA FELICIDADE E O CAMINHO SEGURO PARA A SANTIDADE!






“As Equipes de Nossa Senhora têm por objetivo essencial 

ajudar os casais a caminhar para a santidade. Nem mais, nem menos”


(Pe. Henri Caffarel)





Retiro anual do Setor Santa Rosa de Viterbo (2017)


As Equipes de Nossa Senhora (ENS) são um movimento de espiritualidade conjugal cujo objetivo é ajudar os casais a viver plenamente o seu sacramento do Matrimônio, anunciando ao mundo os valores do casamento cristão pela palavra e pelo testemunho de vida. São uma escola de formação para casais cristãos unidos pelo sacramento do Matrimônio.


Apesar de não ser um movimento mariano, as ENS recebem o nome de Maria, colocando-se sob sua proteção. Não há melhor guia para ajudar a chegar até Deus do que aquela "que ocupa o primeiro lugar entre os humildes e os pobres do Senhor que esperam e recebem a Sua salvação com confiança" (Lumen Gentium {L.G.} 55).


As Equipes de Nossa Senhora oferecem meios concretos para ajudar os casais a alimentar o amor conjugal e a prosseguir no seu caminho de conversão. Os casais, conscientes das suas próprias fraquezas e das dificuldades que encontram, decidem formar equipe e constituir uma comunidade de fé para percorrerem juntos um caminho de conversão, apoiando-se uns nos outros.

As equipes são constituídas por um número indicativo de 5 a 7 casais e um sacerdote, designado Conselheiro Espiritual. Reúnem-se mensalmente num encontro de oração, partilha e estudo de um tema de formação cristã, para se entreajudarem numa caminhada com Cristo.

O movimento das Equipes de Nossa Senhora está espalhado pelo mundo inteiro.


A ORGANIZAÇÃO


As equipes de uma região geográfica compõem um Setor, que tem como função a animação espiritual, a ligação entre elas, a formação, a organização de atividades e a difusão do Movimento. A responsabilidade pelo setor cabe a um casal responsável e a um sacerdote conselheiro espiritual. Uma Região agrupa os setores vizinhos e sua estrutura e função é semelhante à dos Setores.

Uma Província engloba algumas ou várias Regiões. A Super-Região agrupa as regiões de um país ou as regiões de países vizinhos. Sua função é transmitir às equipes as grandes orientações do Movimento, de zelar pelo cumprimento de sua pedagogia e seus métodos, de manter a unidade do Movimento e a formação de quadros e dos equipistas.

A Equipe Responsável Internacional é a instância de responsabilidade geral do Movimento. Tem como missão a animação do Movimento em nível mundial, manter o Movimento ligado à Igreja Católica no Mundo, zelas pela fidelidade à instituição fundadora, exercer e garantir a unidade do Movimento, além da sua expansão em nível mundial.








O QUE É UMA EQUIPE DE NOSSA SENHORA


1 – UM PROPÓSITO

Vem e segue-me. Este apelo dirige o Cristo a cada um de nós e a cada um dos nossos casais, convidando-os a se abrirem sempre mais ao seu amor, para dar testemunho d’Ele onde Ele os colocou.



Alguns casais, desejosos de corresponder a este apelo, tendo consciência da sua fraqueza, mas confiando na graça do sacramento do matrimônio e crendo na eficácia da mútua ajuda fraterna e na promessa de Cristo – “Quando dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles” (Mt 18,20) -, decidem unir-se em equipe e pedem a um Movimento que os ajude. Tal é o propósito comum aos casais das Equipes de Nossa Senhora.


2 – UM PERFIL

Uma equipe de Nossa Senhora é uma comunidade cristã de formada por 5 a 7 casais, assistidos por um sacerdote. Uma Equipe de Nossa Senhora se constitui livremente; ninguém entra numa equipe sob pressão, nem permanece forçado. Cada um nela se conserva ativo e fiel ao Espírito.

Os seus membros, para levar a bom êxito o seu propósito comum, aceitam viver lealmente a vida comunitária.

Uma Equipe de Nossa Senhora não é uma simples comunidade humana: reúne-se "em nome de Cristo" e quer ajudar os seus membros a progredirem no amor de Deus e no amor ao próximo, para melhor corresponderem ao apelo de Cristo.


O casal cristão é ele mesmo uma "comunidade cristã", mas de uma originalidade muito especial.

Por outro lado, esta comunidade baseia-se efetivamente numa realidade humana: o dom livre, total, definitivo e fecundo no amor que um homem e uma mulher fazem um ao outro, através do matrimônio. Por outro lado, esta realidade humana torna-se, em Cristo, um sacramento, quer dizer, um sinal pelo qual se manifesta o amor de Deus pela humanidade, o amor de Cristo pela Igreja, e torna os esposos participantes desse amor.

Por isso, Cristo está presente de uma maneira privilegiada na comunidade conjugal: o seu amor pelo Pai e pelos homens vem transfigurar nas suas raízes o amor humano. É por esse motivo que tal amor humano, vivido cristãmente, é já por si mesmo um testemunho de Deus, e é da sua plenitude que deriva a ação apostólica do casal.

A ajuda mútua no seio de uma Equipe de Nossa Senhora toma, portanto, um aspecto muito particular: os casais vão ajudar-se entre si a construir-se em Cristo - a construção de um casal é uma obra permanente - e a pôr o seu amor a serviço do Reino.


A Equipe de Nossa Senhora coloca-se sob a proteção da Virgem Maria. Os seus membros sublinham dessa forma a sua convicção de que não há melhor guia para ir a Deus do que aquela "que ocupa o primeiro lugar entre os humildes e pobres do Senhor que confiantemente esperam e recebem dele a salvação" (Lumen Gentium, 55).




3 – UM CAMINHO

Para qualquer cristão, só existe um caminho, Jesus Cristo, Palavra de Deus que se fez Homem: “Felizes os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática" (Lc 11,28).

As Equipes de Nossa Senhora não impõem aos seus membros uma espiritualidade determinada: querem simplesmente ajudá-Ios a trilhar como casal o caminho traçado por Cristo.


• orientações de vida,

• pontos concretos de esforço,

• uma vida de equipe.



Orientações de vida

A grande orientação é a do amor que Cristo nos veio trazer: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu espírito, com todas as tuas forças... "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12,30.31).

Crescer nesse amor é tarefa para toda a vida, e as Equipes de Nossa Senhora propõem a seus membros ajudá-los nessa tarefa. Pedem-lhes:


• para se ajudarem entre si a progredir no amor de Deus:

  ― que deem na sua vida um lugar importante à oração;

 ― que frequentem regularmente a Palavra de Deus e se esforcem por vivê-la sempre melhor;

  ― que se aprofundem constantemente no conhecimento da fé;

  ― que se aproximem frequentemente dos sacramentos, particularmente da Eucaristia;

  ― que se esforcem por aperfeiçoar-se no conhecimento e na prática da ascese cristã


• para se ajudarem entre si a progredir no amor do próximo,

  ― que vivam uma autêntica e mútua ajuda conjugal - ouvir, dialogar, partilhar – em todos os campos e particularmente no campo espiritual;

  ― tenham a constante preocupação da educação humana e cristã dos seus filhos;

  ― que pratiquem amplamente em família o acolhimento e a hospitalidade;

 ― que deem testemunho concreto do amor de Cristo, em especial por um ou vários compromissos com a Igreja ou com o mundo.


Pontos concretos de esforço

A experiência mostra que, sem certos pontos de aplicação precisos, as orientações de vida arriscam-se muito a tornar-se letra morta. Por isso, as Equipes de Nossa Senhora propõem aos seus membros:


  1. que se “obriguem” à observância de 6 pontos bem determinados, aos quais chamaremos de “obrigações”, que são meios de aperfeiçoamento;
  2. que solicitem o controle e a ajuda da equipe nesses pontos: é a “partilha” da reunião mensal.


 Esses 6 pontos são os seguintes:



 1) “escutar” assiduamente a Palavra de Deus;

 2) reservar, todos os dias, o tempo necessário para um verdadeiro Encontro com o Senhor (meditação);

 3) encontrar-se a cada dia, marido e mulher, numa oração conjugal (e, se possível, familiar); 

 4) dedicar, cada mês, o tempo necessário para um verdadeiro diálogo conjugal, sob o olhar do Senhor (dever de sentar-se);

 5) fixar cada um a si mesmo uma “regra de vida” e revê-la todos os meses;

 6) colocar-se cada ano diante do Senhor para rever e planificar a sua vida, durante um retiro de pelo menos 48 horas, vivido, se possível, em casal.




Vida de equipe

A equipe não é um fim em si mesma: é um meio a serviço de seus membros. Ela vai permitir-lhes:



  1. viver tempos fortes de oração em comum e de co-participação;
  2. ajudar recíproca e eficazmente a caminhar para o Senhor e dar testemunho d’Ele.


Como na vida de qualquer comunidade cristã, podem distinguir-se esquematicamente três aspectos, três grandes momentos na vida da equipe:


  1. com Cristo, a equipe volta-se para o Pai, a fim de acolher o seu amor;
  2. em Cristo, a equipe partilha esse amor: “Tinham um só coração e uma só alma” (At 4,32); 
  3. impelida pelo Espírito de Cristo, a equipe envia os seus membros ao mundo para revelar esse amor.


Estes três aspectos são vividos primeiro durante a reunião mensal. Esta compreende, habitualmente:


  1. uma refeição, que é mais especialmente o momento da amizade; 
  2. uma oração em comum, que é o centro e o ponto mais alto da reunião e que pode, por vezes, tomar a forma de uma celebração eucarística; 
  3. uma “partilha” e um “pôr em comum”, tempos fortes de ajuda mútua, particularmente de ajuda mútua espiritual e apostólica; 
  4. uma troca de impressões sobre o tema de reflexão do mês, que é mais especialmente o momento do aprofundamento da fé.


Mas a vida da equipe não se limita à reunião mensal: a oração em união com os outros membros da equipe e em sua intenção, a partilha e o auxílio mútuo vão continuar durante todo o mês, conforme a iniciativa de cada equipe.

O “casal responsável”, eleito cada ano pelos membros da equipe, é quem zelar para que todos participem efetivamente da vida comunitária, de modo que o auxílio mútuo seja eficaz e que cada um sinta que a comunidade o reconhece, o ama e o toma realmente sob sua responsabilidade.


Assim, o casal responsável convida para isso cada um a concretizar o fato de pertencer às

Equipes de Nossa Senhora.


a nível da equipe:

·      participando da reunião mensal;

·   preparando essa reunião pela oração e pela reflexão, em particular resumindo por escrito o produto de suas reflexões sobre o tema do mês;



a nível do Movimento:

·  mantendo-se ao corrente da vida do Movimento, em particular lendo a Carta Mensal (e, muito especialmente, o seu editorial);

· esforçando-se por viver as orientações comuns do Movimento e tomar parte nas suas solicitações;

·   assistindo às reuniões organizadas pelo Movimento;

·  aceitando participar da vida do Movimento e da sua missão apostólica;

·   assumindo responsabilidades;

·  dando todos os anos a sua contribuição, calculada lealmente na base das receitas de um dia;


·  tendo em conta, na oração, as intenções de todos os membros do Movimento. 




Conclusões

As Equipes de Nossa Senhora são um movimento de espiritualidade conjugal. Propõem aos seus membros uma “vida de equipe” e meios concretos para ajudá-los a progredir, como casal e em família, no amor de Deus e do próximo. Preparam-nos assim, para dar testemunho, cabendo a cada casal escolher a sua forma. De modo que, embora as Equipes não sejam um movimento de ação, desejam ser um movimento de gente ativa.











HISTÓRIA DO MOVIMENTO



Em 1938, em Paris, o jovem Padre Henri Caffarel recebeu a visita de uma pessoa que queria conversar sobre sua via espiritual. Alguns dias depois, ela voltou, acompanhada de seu marido. Em seguida, esse casal apresentou o Padre Caffarel a outros três casais. Estes quatro jovens casais, ricos em amor renovado e cristãos convictos, queriam viver o seu amor à luz da Fé. Pediram, então, ao Padre Henri Caffarel que os guiasse nesta procura.

Padre Henri Caffarel


“Façamos o caminho juntos”, respondeu-lhes o Padre Caffarel. E, dessa maneira, o projeto de se unirem para refletir sobre o matrimônio foi iniciado.


Pouco a pouco, os olhos desses jovens casais descobriram o lugar privilegiado do casal nos desígnios de Deus. Simultaneamente, fizeram experiências de vida comunitária, onde puderam comprovar a promessa de Cristo, sobre estar presente no casamento. A vida deles progride através da abertura aos outros, na união a Deus, entre os esposos e entre os casais.


O projeto de se reunirem para refletirem em comum sobre o sacramento do Matrimônio estava lançado. A primeira reunião realizou-se em Paris, a 25 de fevereiro de 1939. Foi seguida de muitas outras reuniões apaixonantes. Pouco a pouco, os olhos destes jovens casais descobriram o lugar privilegiado do casal nos desígnios de Deus: imagem viva de amor que une Cristo à Sua Igreja. Simultaneamente, faziam a experiência da vida comunitária onde se realiza a promessa de Cristo de estar presente (Mt.18, 20). A vida deles progredia assim em três vertentes: união a Deus, união entre esposos e entre casais, e, abertura aos outros.



A criação de um movimento de casais, desejosos de se santificarem no e pelo sacramento do Matrimônio foi um grande acontecimento na Igreja, da época, uma verdadeira revolução. Os métodos e regras de vida espiritual eram entendidos e propostos de forma individual, sobretudo a pessoas consagradas ou de vida monástica. As Equipes de Nossa Senhora vieram propor a espiritualidade conjugal e uma metodologia para uma vida em Equipe, em "Comunidade Cristã de Casais", o que constituiu uma surpresa, sendo hoje entendido como um carisma, um dom dado por Deus à sua Igreja.


O aperfeiçoamento (1940-1945)


O Movimento surgiu num clima de alegria primaveril: os casais eram novos, o amor jovem, e as graças do sacramento do Matrimônio brotavam neles pela primeira vez.


A segunda fase começou em 1940, em Paris, numa atmosfera de desastre. Mas também foi o mesmo instinto vital, a necessidade de salvar o seu amor, que conduziu os casais até ao Padre Caffarel. Tinham ouvido falar das experiências dos primeiros casais antes da guerra e queriam lançar-se no mesmo caminho que, com o decorrer dos anos, atingiu grande desenvolvimento e profundidade.


Foi então que se desenvolveu aquilo a que se chama “a espiritualidade do cristão casado”, ou seja, a forma de viver no estado de casados, todas as exigências da vida cristã. Esta descoberta conduziu ao aperfeiçoamento do método através dos quais os casais iam aprofundando a vivência do Matrimônio numa equipe de casais.


Neste período preparava-se o L´Anneau d´Or que, fundado em 1945, procuraria dar a conhecer a muitos casais esta arte de viver cristãmente no casamento e nas tarefas temporais, este estilo de vida cristã na família, que tinham sido vividas, pouco a pouco, nas primeiras equipas de casais.


A Carta (1947)

Primeiros casais equipistas

No final da II Guerra Mundial, por volta de 1947, a formação de casais em equipes era muito intensa. A necessidade de unidade e de uma estrutura concreta surge, era necessário criar uma regra. O Padre Caffarel e os responsáveis pelo Movimento elaboram então, sustentados pela oração, um documento fundador que é chamado de "Carta das Equipes de Nossa Senhora", ou mais conhecido por "Estatutos" que contém os pontos essenciais que cada casal, membro das ENS, deve seguir: 


O primeiro objetivo desta Carta era apresentar o ideal cristão do Matrimônio e identificar os meios que permitiriam aos casais compreenderem-no cada vez melhor, ajudando-os a descobrir a grandeza da sua vocação.


Este documento resume a metodologia do Movimento, identificando as metas essenciais dos equipistas: vontade de viver o seu Matrimônio e de aprofundar a sua Fé, com a ajuda de uma Equipe.


A Carta propõe um certo número de meios concretos: oração conjugal e familiar; diálogo conjugal mensal sob o olhar de Deus; reunião mensal de equipe para rezar e partilhar; regra de vida pessoal e retiro espiritual anual.


Entre 1950 e 1969, o movimento ultrapassou as fronteiras francesas. Tendo como suporte a "Carta", as Equipes de Nossa Senhora desenvolvem-se rapidamente pela França, Bélgica e Suíça. Atravessam fronteiras lingüísticas e os oceanos. Em 1950 chegam ao Brasil e a Luxemburgo; em 1953 às Ilhas Mauricio e Senegal; 1955 a Espanha e ao Canadá; 1956 a Inglaterra; 1957 a Portugal; 1958 à Alemanha e Estados Unidos; 1959 à Áustria e Itália; 1961 à Austrália e Colômbia; 1962 a Madagascar e Vietnam; em 1963 ao Líbano e Irlanda; em 1968 Japão e África francesa e em 1969 à Índia. O salto das Equipes além das fronteiras francesas obrigou o Movimento a optar por um dos caminhos: Ser uma federação de movimentos nacionais e paralelos, ou ser um Movimento único e internacional. A reflexão conduziu-nos para a segunda hipótese. Trazidos pelo casal Nancy e Pedro Moncau Jr., funda-se a 13/05/1 950 a primeira Equipe no Brasil. 

Nancy e Pedro Moncau Jr


As Equipes de Nossa Senhora são reconhecidas por Roma, em 1975, como uma "Associação Internacional Católica" - carta do Cardeal Roy, Presidente do Conselho Pontifício para os Leigos.No dia 26 de julho de 2002, festa de Sant'Ana e São Joaquim, o Conselho Pontifício para os Leigos reconheceu definitivamente as Equipes de Nossa Senhora como Movimento de Fiéis Leigos. Desde 1992 que os nossos Estatutos Canônicos são reconhecidos "ad experimentum", isto é, em regime probatório. Hoje, como recordam Sua Excelência Monsenhor Rylko, Secretário, e Sua Eminência o Cardeal James Francis Stafford, presidente do Conselho Pontifício para os Leigos: "A irradiação apostólica do Movimento e o aprofundamento da formação dos membros das Equipes de Nossa Senhora, trabalhando a serviço da família e da sociedade, ao longo de todos estes últimos anos, ajudando os casais a viver cristãmente a sua vida de casados e a descobrir e a realizar o projeto de Deus sobre eles na sua vida cotidiana [...] permite decretar o reconhecimento do Movimento das Equipes de Nossa Senhora como associação privada internacional de fiéis, dotada de personalidade jurídica de acordo com o código de Direito Canônico". Este reconhecimento é a confirmação, para todos os equipistas, da qualidade dos seus compromissos apostólicos de casal e da seriedade de sua caminhada espiritual.



ESTRUTURA E FINALIDADE DO MOVIMENTO


O Movimento das Equipes de Nossa Senhora possui uma organização destinada a coordenar, animar, apoiar, servir e manter sua unidade constituída e formada pelo desejo de progredir juntos, na fidelidade ao Espírito Santo e à Bíblia.


Além da cobertura internacional, o Movimento conta com o suporte entre os países vizinhos, que apóia um grupo separado por regiões do país, que fortalece as equipes de uma determinada região, que responde por um setor, que, por sua vez, cuida para que cada equipe se estabeleça de forma correta de acordo com os Estatutos, podendo, assim, caminhar com direção e segurança.O Setor é uma comunidade de equipes que querem caminhar juntas e se ajudar, mutuamente neste caminho. Elas formam uma unidade geográfica de cinco a vinte equipes. 


A responsabilidade do Setor é confiada a um casal, por convite do Movimento. Este casal é chamado “Responsável de Setor” e é ajudado por uma “equipe de Setor”, constituída por alguns casais e um Sacerdote conselheiro espiritual. O tempo do serviço do casal responsável de setor é de três anos. A animação espiritual das equipes, a ligação entre elas, a formação, a organização de atividades e a difusão do movimento são as suas principais funções.


Cada equipe é composta por cinco a sete casais católicos, unidos pelo sacramento do matrimônio, e é assistida por um sacerdote conselheiro espiritual, onde seus participantes:

  1. exprimem a sua vontade de pertencer ao Movimento;
  2. aceitam tomar parte na vida comunitária da equipe e do Movimento
  3. comprometem-se a ser fiéis ao Espírito e colocar em prática os métodos das equipes de Nossa Senhora
  4. respeitam a liberdade de consciência de outros equipistas e as suas diferenças humanas e sociais
  5. procuram viver na fidelidade ao Papa, seguindo a doutrina da Igreja.


INÍCIO DO MOVIMENTO EM SANTA ROSA DE VITERBO


A primeira reunião, onde o movimento foi apresentado aos casais dessa cidade, ocorreu em 13 de maio de 1981, na Igreja Matriz, com cerca de 300 casais. O movimento foi trazido por casais de Ribeirão Preto, a convite de D. Norma e Dr. Geraldo Duarte, que eram equipistas naquela cidade. Os coordenadores, nessa reunião, eram Mariana e Jábali (ex prefeito de Ribeirão Preto).


Depois das explicações as pessoas interessadas em participar do movimento se apresentaram e formaram-se 3 equipes.


Equipe 1, era pilotada pelo casal D. Norma e Dr. Geraldo Duarte, progrediu nas reuniões, e era formada pelos casais:

Maria do Rosário e José Meloni

Maria Tereza e José Queiroz

Ana e Célio Cury

Maria Inês e Cido Cervi

Nena e Eduardo

Atualmente essa equipe está desativada, aguardando novos casais equipistas.


As equipes 2 e 3 eram formadas pelos casais:


Equipe 2, pilotada pelo casal Bete e Rômulo (Ribeirão Preto):

Darcy e Nicanor

Cida e Chiquinho Moretto

Magninha e Gilberto Meloni

Dulce e Miranda

Rosângela e Miro


Equipe 3, pilotada pelo casal Deise e Artur:

Neusa e Carlito

Idália e Agenor Soares

Romilda e Roque Bonacim

Amália e Aurélio Gerardi

Madalena e Carlos Orlando


Com a aposentadoria do Dr. Geraldo, ele e D. Norma vieram residir em Santa Rosa e o setor de Ribeirão Preto, que fazia a ligação das equipes daqui, pediu a esse casal que assumisse as equipes em formação. Assim, as três equipes passaram a ser acompanhadas por D. Norma e Dr. Geraldo e definitivamente, se firmaram no Movimento. Esse casal se desligou da equipe a que pertenciam em Ribeirão Preto e passou a integrar a equipe 2 de Santa Rosa.Uma nova reunião de informação aconteceu nessa cidade e mais uma equipe surgiu: a equipe 4, que foi pilotada por Magna e Gilberto.


Com a expansão e consolidação do Movimento, em 05 de abril de 1987, foi criada a coordenação de Santa Rosa de Viterbo, em uma reunião de casais responsáveis de setor, realizada na Casa da Criança. Estiveram presentes, na oportunidade, o casal regional Heloísa e Ari D’Avila e o conselheiro espiritual Padre Jacó, da igreja Estigmatinos, de Ribeirão Preto.


A coordenação criada nessa reunião era assim composta:

  1. casal responsável - D. Norma e Dr. Geraldo;
  2. casal responsável da equipe 1 - Darcy e Nicanor
  3. casal responsável da equipe 2 - Teva e Cido
  4. casal responsável da equipe 3 - Neusa e Carlito, que também era casal secretário 
  5. casal responsável da equipe 4 - Márcia e Felipe
  6. casal piloto - Magna e Gilberto, que também atuou como tesoureiro.

A partir daí, novas equipes foram se formando, através das experiências comunitárias que eram constantemente realizadas.


A CONSOLIDAÇÃO DO MOVIMENTO EM SANTA ROSA


Em 31 de outubro de 1993, Santa Rosa de Viterbo passou a ser considerada um Setor, pois, nessa época, já contava com sete equipes formadas, além de cinco experiências comunitárias e quatro conselheiros espirituais.


Assim, Santa Rosa é denominada, até os dias atuais, como o setor 5 da região SP Nordeste.


O primeiro casal responsável de setor foi Márcia e Felipe, que colaborou durante um ano e depois passou a responsabilidade para o casal Adair e Wilson.


Desde então, foram responsáveis pelo setor de Santa Rosa os seguintes casais:


  1. 1996 a 1998 - Maria José e Alexandre
  2. 1999 a 2003 - Maria José e Carlos Augusto
  3. 2004 a 2006 - Téva e Cido
  4. 2007 a 2009 - Tânia e José Orlando
  5. 2010 a 2012 - Luiza e Oswaldo
  6. 2013 a 2015 - Neusa e Carlito
  7. 2016 a 2018 - Giovanna e André
  8. 2019 a 2022 - Vilma e Alexandre


O atual casal responsável de setor, que assumiu o cargo deve permanecer até 2025, é Raquel e Elton.


Também está implícito no exercício do sacerdócio, o sentir-se inserido na comunidade. Não teria razão de existir o sacerdote se não fosse a comunidade da qual saiu e para a qual consagrou a vida. O sacerdote conselheiro espiritual faz parte da Equipe. O atual Conselheiro Espiritual do Setor de Santa Rosa é Cônego Pedro Carlos Cruz Santos.




Cônego Pedro



Os outros integrantes do setor, escolhidos para o mesmo período são: 


  1. Sônia e Antônio Marcos - Casal Experiência Comunitária/Ligação
  2. Mércia e Rogério - Casal Piloto/ Ligação
  3. Maria José e Carlinhos- Casal Ligação
  4. Tereza e Luiz - Casal Ligação
  5. Célia e Dengo - Casal Ligação
  6. Juliana e Daniel - Casal Ligação
  7. Andresa e Diego - Casal Comunicação/Tesoureiro/Ligação




EXPANSÃO PARA ALÉM DE SANTA ROSA




A exemplo do que o setor de Ribeirão Preto fez por Santa Rosa, trazendo para cá o Movimento, através das experiências comunitárias, nós também divulgamos as graças de pertencer às equipes de Nossa Senhora para a cidade de São Simão, Cajuru e Serra Azul.





5 comentários:

  1. Nossa ficou muito bom,maravilhoso poder relembrar a historia do movimento e a do Nosso Setor.. Parabens!!!!!

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  2. Que esta nova formaçao seja repleta de Espirito Santo para que as equipes possam ser agraciadas parabens

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  3. Que o Espírito Santo nos ilumine nessa caminhada e que, cada vez mais, os casais tenham consciência da importância e da grandeza desse movimento.

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  4. Parabéns pela a iniciativa de registrar a nossa história, ficou lindo.Estou emocionada ao perceber que é uma historia de esperança, escrita por nós todos no livro da igreja que caminha ao encontro do Nosso Senhor Jesus, trazido pelos braços de Maria.

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  5. Como é gratificante sentar e ler cada detalhe desta linda caminhada que nos trouxe até aqui eu como iniciante me senti participando da trajetória lendo cada detalhe meus parabéns. E que venham mais anos de muita história e caminhada.

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